Política

Rui minimiza relação balançada com presidente do TJ

Publicado em 05/01/2016, às 16h25   Juliana Nobre (@julianafnobre)


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Após uma semana da queda de braço entre o Executivo e o Tribunal de Justiça da Bahia, o governador Rui Costa (PT) minimizou rumores de que a relação entre os poderes estava estremecida. Em entrevista durante a posse do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Inaldo da Paixão, na tarde desta terça-feira (5), Rui disse que não trata-se de questões pessoais. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu o mandado de segurança que foi ingressado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) com o objetivo que o Governo do Estado repassasse os recursos para fechar as contas e pagar os salários dos servidores.

"Primeiro quero dizer que não é nada pessoal é só uma dificuldade de recursos. Nada vai arranhar o nosso relacionamento. O que precisamos é aprimorar soluções para que sejamos eficientes nos gastos. Precisa-se de uma diálogo forte entre os Poderes", disse Rui.

Em relação a suplementação que o Executivo concedeu a outros órgãos e a Assembleia Legislativa da Bahia, o que teria causado mais ainda a revolta do presidente do TJ, já que a Assembleia é o órgão que mais recebe suplementação, o governador rechaçou os rumores de "privilégios ao Legislativo".

Segundo o político, o órgão que recebeu a maior suplementação foi o próprio Tribunal de Justiça, e que há necessidade de distribuir recursos para todos. No comparativo, o TJ teria recebido sete vezes mais que a Alba (R$ 30 milhões) e mais que o Ministério Público (R$ 40 milhões), chegando a R$ 219 milhões. 

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