A declaração do secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, sobre um possível cachê de R$ 900 mil pago pela Prefeitura ao cantor Wesley Safadão para se apresentar na festa de Réveillon, foi vista pelo presidente da Saltur, Isaac Edington, como "dor de cotovelo". Em entrevista ao Bocão News, Edington ressaltou que o valor pago foi o publicado no Diário Oficial do Município e cutucou o secretário. "As pessoas precisam acompanhar as publicações do Diário Oficial antes de soltar qualquer declaração irresponsável. No Diário Oficial saiu os cachês de todos os artistas contratados de forma clara e transparente", afirmou ao se referir ao valor de R$ 300 mil. Para o presidente da Saltur, o trabalho realizado pela Prefeitura em relação aos eventos tem causado "ciumeira". "O que talvez incomode é que, felizmente, a prefeitura imprimiu um ritmo baseado na qualidade para esses eventos. E pela forma que são feitos, tendo competencia para fazer, acaba gerando dor de cotovelo em relação aos outros governos. Como não conseguem fazer a mesma coisa, ficam querendo criar polêmica com uma coisa que é totalmente feita dentro dos padrões e isso gera uma certa ciumeira", disparou.
Publicada originalmente às 16h do dia 17 de janeiro
