Em julho de 2015, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcus Vinicius Coelho, defendeu a permanência do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), justificando que ele era apenas um investigado na operação Lava Jato. A declaração veio após Cunha firmar guerra contra Coelho devido à divulgação de uma pesquisa apontando que 74% dos brasileiros são contra o financiamento empresarial de campanhas. Na época, o presidente da Câmara afirmou que a OAB, entidade que representa 850 mil advogados, “não tem credibilidade” e é um “cartel”.
Hoje, o presidente da Ordem parece ter mudado de ideia e pediu o afastamento imediato de Cunha. "A OAB exige o imediato afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha por que a Ordem entende que ele não tem mais condições políticas de continuar presidindo o órgão”, pontuou.
Já sobre a presidente Dilma Rousseff, Coelho foi a favor da continuidade do mandato da petista. "A OAB pauta o assunto, criamos uma comissão para avaliar se as pedaladas de 2014 são ou não suficientes para o impeachment. Se houver provas de crimes a OAB estará ao lado da sociedade, agora a Ordem não pode dizer que há um ato criminoso se esse ato não for provado. A OAB não é governo nem oposição, ela é a favor da constituição”, declarou.
Notícias Relacionadas:
