Política

Após decisão da Justiça, Propeg assume publicidade da Caixa Econômica

Publicado em 30/01/2016, às 09h01   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A Caixa Econômica Federal foi obrigada pela Justiça a colocar a agência de publicidade Propeg no lugar da Borghi-Lowe, descartada pelo envolvimento nas investigações da Operação Lava Jato, de acordo com informações publicadas pelo Estadão.  Dono de uma das três maiores contas de publicidade do País, o banco estatal gasta R$ 500 milhões por ano em publicidade. A verba é dividida entre quatro agências. 
A licitação dessa conta de publicidade foi feita em 2012. Pelo edital, a Caixa selecionaria quatro empresas que manteriam a concorrência interna entre elas pelo período do contrato, com vigência de um ano e possibilidade de renovação por até cinco anos (até 2018). As quatro vencedoras da licitação apresentam propostas ao banco durante esse período e são remuneradas por cada trabalho.
Quinta colocada na disputa, a Propeg entrou na Justiça solicitando ser colocada no lugar da Borghi-Lowe e obteve sucesso. Em nota, a Caixa disse que cumprirá a decisão judicial e continuará recorrendo às instâncias superiores. O argumento aceito pela Justiça foi que o edital de seleção das agências previa a contratação de quatro empresas para ficar com a conta.
No ano passado, a Caixa renovou com três agências: Heads Propaganda, Nova S/B Comunicação e Artplan Comunicação, deixando de fora a Borghi-Lowe, primeira colocada no processo de seleção.
"Buscamos manter o princípio da concorrência que estava no edital. Ao excluir uma das agências, houve um desequilíbrio na divisão da verba, como estava proposto na licitação", diz Lula Costa Pinto, vice-presidente da Propeg, agência baiana que faz parte do Grupo PPG, terceiro maior do País.

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