Política

Lúcio apoia campanha contra o Aedes, mas ressalta: ‘demorou demais’

Publicado em 13/02/2016, às 11h27   Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)



Presente entre as autoridades que registraram o início da Operação Força Amiga, que tem o objetivo de combater o Aedes aegypti, neste sábado (13), no Pelourinho, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) acredita que houve demora na adoção de práticas efetivas contra o mosquito causador de doenças como a dengue e o vírus zika. Para ele, o governo federal não teve desde o início a real percepção do problema, que se agravou ao ser relacionado como causa dos casos de microcefalia. 

"Demorou demais. Não só começou tarde, mas também não foi dada a devida importância. Achavam que eram aqueles casos iniciais, mas não estavam preparados para a dimensão que isso veio a tomar", opinou. 

Mesmo apontando tolerância na adoção de medidas preventivas, o peemedebista compreende que problema não seja unicamente fruto da omissão governo. "Apesar do mosquito não ser de origem petista, ele tomou um grande impulso na gestão do 'petismo'. Estou aqui justamente para ajudar. Agora não é hora de criticar. O mosquito não tem filiação partidária, então temos todos que dar as mãos para combater essa praga, que está assolando o Brasil e outros países", frisou em conversa com o Bocão News.

Conforme lembra o deputado, além do impacto na saúde, o combate à infestação do Aedes aegypti traz também consequências para a economia. Lúcio lembra que, por conta do temor, as viagens para os Jogos Olímpicos estão apresentando baixa, o que influencia diretamente no turismo. "É um estado de muita gravidade", afirmou.

O tema, segundo Lúcio, será pauta de um debate em Brasília, na segunda-feira (15), onde será questionada a falta de campanhas educativas nos meios de comunicação de massa.

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