Carballal manda Rui renunciar e ser candidato a prefeito de Salvador

No retorno dos trabalhos legislativos da Câmara de Vereadores de Salvador, um dos edis mais ácidos em seus posicionamentos nesta segunda-feira (15) foi o vereador Henrique Carballal (PV). O ex-membro do PT, ao comentar o cenário político e de debate entre situação e oposição, o verde mencionou a dificuldade dos petistas de se organizarem. Em determinado momento de sua fala, chegou a pedir ao governador Rui Costa (PT) para renunciar e se lançar candidato.

“Ele está tão preocupado com a situação atual do jogo político em Salvador que Rui deveria renunciar ao cargo do governador e ser o candidato do PT a prefeito de Salvador”, declarou.

Racha interno?

Lídice sobre declaração de Sílvio Humberto em disputar prefeitura: "Em nenhum momento colocou isso"

Lamentável

VÍDEO: em meio às enchentes, criminosos furtam mercado no RS e causam prejuízo milionário

Carballal aproveitou a seara pós-carnaval para criticar o pagamento daquilo que chamou de “altos cachês para artistas da elite”. “Ivete fez um show de graça, bonito, na Arena Fonte Novo e depois recebeu R$ 600 mil de cachê. Eu acho engraçado a mudança de concepção que o PT tem com o meio privado. Tem que lavar muito a boca com Itaipava para poder falar do contrato da prefeitura com ao Schin”, provocou.

Outro assunto que também foi pra cima da história do “eventual” patrocínio do governo do Estado para a escola de samba Mangueira, no Rio de Janeiro (RJ), campeã do desfile deste ano com o tema da história de Maria Betânia.  “Não podemos deixar esse assunto passar em branco e temos que investigar, pois tem dinheiro de estatal no meio”, disse.

REBATE – Na onda da provocação, em um dos apartes, o vereador Gilmar Santiago (PT) chegou a dizer que o discurso de Carballal era “destoante”. “O prefeito reconheceu que precisa do governo do estado. Elogiou o governo”, rebateu.

Ainda sobre o assunto, o vice-líder da situação, vereador Leo Prates (DEM) também interveio. “ACM Neto elogiou a segurança por um todo da festa. A segurança pública e não o governador”, informou. 

Publicada originalmente às 18h do dia 15 de fevereiro