Política

PV divido no apoio a candidatos

Publicado em 10/10/2010, às 15h13   Redação Bocão News


FacebookTwitterWhatsApp

Dividido nos estados que decidem as eleições em segundo turno, como a Bahia, quarto maior colégio eleitoral do país, o Partido Verde (PV) tem posição diferente, em nove estados, sobre quem apoiar na disputa presidencial, dia 31, quando mais de 150 milhões de eleitores voltarão às urnas para definir entre os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Roussefs (PT) para presidente do Brasil. Em quatro estados, o PV está com candidatos que apoiam Dilma Rousseff (PT). Em outros quatro, a legenda apoia os alinhados a José Serra (PSDB).

As realidades regionais repetem a divisão do partido em âmbito nacional e, mais do que isso, antecipam apoios antes mesmo da convenção nacional do PV, marcada para o próximo dia 17, que direcionará a posição da legenda a uma das candidaturas. Na convenção, 80 votantes vão decidir quem a sigla vai apoiar Dilma ou Serra, ou se manterá a neutralidade.

A expectativa é que a senadora Marina Silva, que abochanhou cerca de 20 milhões de votos no primeiro turno da disputa pelo Palácio do Planalto, se mantenha neutra. A tendência é que ela nem siga a orientação que será definida na convenção.

A executiva nacional vai na direção contrária da principal expoente do PV e quer apoiar Serra. Alguns, como o candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, até já anunciaram apoio à camapanha de Serra. Verdes e tucanos estão aliados há tempos em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Em alguns estados onde  a disputa pelo governo local será definida no segundo turno,  as lideranças do PV não querem esperar a convenção nacional para tomar uma posição no apoio aos candidatos locais. Isso ocorre, por exemplo, no Distrito Federal onde o candidato do PV derrotado nas urnas Eduardo Brandão, anunciou agregar os seus mais de 78 mil votos ao petista Agnelo Queiroz. No Piauí, Teresa Britto, que deixou a briga pelo governo com 24,8 mil votos, apoia oficialmente o candidato do PSDB, Silvio Mendes.

O grupo político de Marina Silva, recém-chegado ao PV, reconhece que o partido tem “realidades distintas” nos estados. “O ideal seria que as escolhas passassem pela coordenação nacional. Marina não participa das decisões estaduais”, afirma João Paulo Capobianco, que coordenou a campanha de Marina à Presidência.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp