O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, agendou para a próxima quarta-feira (24), às 11h, o anúncio oficial do seu futuro partidário. O destino é o “nanico” PSL e isto está sacramentado e já é de conhecimento público. O PDT ficou no passado.
A expectativa deste ato simbólico, que será realizado no Salão Nobre do Poder Legislativo, gira em torno de outros pontos, como quantos deputados estaduais de fato vão acompanha-lo neste novo abrigo.
Depois de ter trabalhado na refundação do Partido Liberal – barrado pelo TSE – e de negociar com outros partidos, Nilo optou pela saída esperada: um partido para comandar.
Embora não seja novidade, o movimento é feito no sentido de se viabilizar para a chapa majoritária governista em 2018. O problema é que o PSL pode vir a ter, com as adesões, expressividade no cenário estadual, mas no nacional continua agregando pouco.
Neste contexto, especula-se que o único deputado estadual “puro sangue”, ou seja, que já está no PSL, Nelson Leal, deve ser deslocado para disputar um dos 39 assentos na Câmara dos Deputados.
O desafio de Nilo é permanecer, com todo o desgaste existente, por mais dois anos no comando do Legislativo. Tarefa difícil, mas não impossível já que a oposição não vota em um candidato do PT e outros partidos da base de sustentação de Rui Costa não têm apresentado nomes para a disputa.
O mais provável é que o atual presidente permaneça até o final da atual legislatura no cargo, completando históricos 12 anos de presidência. No caminho para a próxima reeleição está a aprovação de uma medida que proíba novas reeleições dentro de uma mesma legislatura. O que já é discutido há pelo menos quatro anos.
Enfim, na quarta-feira (2), além do mais do mesmo virá algumas novidades que não mudam potencialmente os números de governistas no quadro parlamentar, contudo, os espaços dentro do agrupamento serão reconfigurados.
Para além, é esperar para ver como o PSL sairá das eleições municipais.
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