A situação do Grupo A Tarde se agravou após a venda para a Piatra. Na última sexta-feira (4) os antigos donos da Família Simões reassumiram a direção. O imbróglio jurídico está instalado e os funcionários e ex-funcionários demitidos (que não receberam a segunda parcela do Termo de Ajustamento de Conduta assinado pela empresa) não sabem o que vai acontecer.
Em meio a toda esta crise ainda há interessados em comprar a empresa. Um dos grupos, que pretende impulsionar o negócio, abriu conversa com os dois lados (Piatra e Simões), mas afirma que não vai se envolver na disputa instaurada. O problema é que os atrasos nos pagamentos a fornecedores, além do custeio está comprometendo a operação e o relógio joga contra.
No mercado soteropolitano circularam os nomes de alguns supostos interessados, entre os quais, os Medrados. Marcos Medrado e Diogo Medrado não confirmam e tampouco negam que estejam na lista de possíveis compradores.
Em meio a toda esta confusão, um dado é consensual: A Tarde não suporta mais um mês sem investimento real. As dívidas se acumulam e a veiculação pode se tornar inviável. O desespero para conseguir os recursos para manter as rotativas imprimindo pode levar a outro negócio ruim. Algo que já ficou provado que foi o último.
