Política

Agentes e delegados da PF divergem sobre indicação de ministro da Justiça

Publicado em 15/03/2016, às 12h08   Redação Bocão News (bocaonews)



O fla-flu não está apenas no grupo que apoia a presidente Dilma e o que é contra. A polarização existe também dentro da Polícia Federal. Enquanto os delegados reagiram mal a escolha do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, também oriundo do Ministério Público, assim como Wellington Cesar Liam e Silva, o Sindicato dos Policiais Federais da Bahia disparou nota parabenizando a escolha do nome que vai ocupar o Ministério da Justiça.

A nota foi para marcar o contraponto com a dos delegados. Apenas a primeira linha da nota o Sindipol saúda o novo ministro e as duas últimas dizem que o ministro saberá “exercer com serenidade e eficiência suas atribuições constitucionais”. O miolo do texto traz um currículo de Eugenio Aragão.

Agentes e delegados estão em lados oposto. A PEC 412/2009 é defendida com unhas e dentes pelos delegados que querem a autonomia da Polícia Federal. Os agentes, incluindo peritos, são contra.

Leia a nota do Sindipol/BA na integra

O Sindicato dos Policiais Federais da Bahia vêm a público para saudar o subprocurador-geral da República, Eugênio Aragão. O Subprocurador foi escolhido, nesta segunda-feira, 14, pela presidente da República, Dilma Rousseff, para ocupar o cargo de Ministro da Justiça.

Eugênio Aragão tem larga experiência profissional e acadêmica, ocupou com brilhantismo algumas das mais importantes funções do MPF, e tem a determinação, a competência e o equilíbrio como características reconhecidas por todos os seus pares.

Aragão tem o apoio irrestrito de todo o Ministério Público Brasileiro para ocupar tão importante cargo nessa quadra complexa do país.

Membro do Ministério Público Federal desde 1987, a trajetória de Eugênio Aragão perpassa desde a defesa do patrimônio público e do direito dos povos indígenas até as esferas penal e eleitoral. Foi membro do Conselho Superior do MPF por mais de um mandato, foi Corregedor-Geral do MPF e é atualmente Vice-Procurador-Geral Eleitoral.

Seu currículo inclui, ainda, doutorado em Direto pela Ruhr-Universität Bochum (Alemanha), mestrado em Direito Internacional de Direitos Humanos pela University of Essex (Inglaterra). Desde 1997, Aragão também é professor adjunto de Direito da Universidade de Brasília (UnB).

A indicação também ganhou o apoio das Associações do Ministério Público. As entidades de classe do Ministério Público brasileiro felicitaram o subprocurador-geral da República na certeza de que ele está à altura das responsabilidades inerentes ao posto de Ministro e saberá exercer com serenidade e eficiência suas atribuições constitucionais.

Classificação Indicativa: Livre

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