PF reage a nomeação de Aragão no Ministério da Justiça

Mal sentou na cadeira, o novo ministro da Justiça, o procurador Eugênio Aragão, já causa reação entre integrantes da Polícia Federal. Instituição ligada ao Ministério da Justiça, a PF pede autonomia da pasta e para integrantes dela, o novo ministro pode causar conflitos. De acordo com o colunista Gerson Camarotti, delegados ficaram surpresos com a decisão da presidente Dilma Rousseff, no início da noite desta segunda-feira (14). Aragão fica no lugar do promotor baiano, Wellington Silva, que após decisão do Supremo Tribunal Federal, escolheu continuar a carreira no Ministério Público da Bahia.

"O PT já procurava um nome para controlar a Lava Jato", avisou um integrante da Polícia Federal. Segundo o blog, investigadores lembram que Aragão recebeu as delações premiadas da Lava Jato, na condição de representante do Ministério Público Federal junto ao Tribunal Superior Eleitoral. 

Outro problema apontado é que Aragão também tem carreira no Ministério Público, que segundo eles, tem conflito permanente com a Polícia Federal. “Haverá uma forte reação”, alerta um delegado da Polícia Federal.

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