Com o PRB fora da gestão de Dilma, Tia Eron diz que governo vive falência

Diante do furacão político que se abateu sobre Brasília nas últimas horas, o PRB decidiu abandonar a base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O presidente nacional do partido, Marcos Pereira, fez o anúncio após Dilma nomear o ex-presidente Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil no lugar de Jaques Wagner (PT) e posteriormente o juiz Sérgio Moro ter divulgado conversas interceptadas no telefone de Lula com Dilma e outras figuras políticas.

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Para a deputada federal baiana e presidente do PRB no estado, Tia Eron, os últimos acontecimentos representam um "escárnio" com o povo brasileiro. "Estamos estarrecidos com a avalanche de informações e o nível crítico ao qual chegou o governo. É no mínimo uma afronta ao Brasil. Sou veementemente contra esse uso imoral da máquina pública e de nossas instituições e da perpetuação dessa praga chamada impunidade, ao que se pode constatar, institucionalizada no governo", afirmou.

A dirigente do PRB baiano minimizou as críticas recebidas pelo partido por ter sido a primeira legenda a abandonar o barco. "Temos a consciência tranqüila de que demos nossa contribuição até o momento em que acreditávamos que seria possível a realização de um projeto que pudesse beneficiar o povo brasileiro em suas necessidades. No entanto, o que presenciamos é a falência de um governo e o escárnio com o qual tratou a todos nós, cidadãos e cidadãs brasileiros. Precisamos, nesse momento, garantir a integridade do estado democrático de direito, proteger nossas instituições e salvaguardar a nação”, frisou a deputada em publicação na rede social Facebook. 

Publicada originalmente às 9h do dia 17 de março