Política

Em discurso, Lula pede que militantes “não aceitem provocações”

Publicado em 18/03/2016, às 20h50   Redação Bocão News (@bocaonews)



Em seu primeiro discurso após aceitar ser ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (18) que “não existe espaço para ódio” no país e que ele aceitou participar do governo Dilma Rousseff “não para brigar, mas para ajudar”.

“Na hora em que a companheira Dilma me chamou eu hesitei muito. Ao aceitar ir para o governo veja o que aconteceu comigo: eu virei outra vez Lulinha paz e amor. Eu vou lá não para brigar mas para ajudar a presidenta Dilma fazer as coisas que têm que ser feitas nesse país. E não vou lá achando que aqueles que não gostam de nós são menos brasileiros do que a gente ou que a gente é mais brasileiro que eles”, afirmou.

De acordo com o Globo, apesar de cartazes e faixas contra o juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, e presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o ex-presidente centrou seus ataques na oposição. Ele criticou a propagação do "ódio" no país e acusou os derrotados na última eleição de não saberem perder.

“Eu não quero que quem votou no Aécio (senador Aécio Neves, do PSDB) vote em mim nem quem votou na Dilma vote nele. O que eu quero é que a gente aprenda a conviver de forma civilizada com as nossas diferenças”, disse.

No final do pronunciamento, de quase meia hora, o ex-presidente conclamou a militância a não se envolver em confusão. “Vocês ao voltarem para casa, não aceitem provocação. Quem quiser ficar com raiva, que morda o próprio dedo”, concluiu.

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