Política

Passivo, avião e comuna integram lista da Odebrecht

Publicado em 23/03/2016, às 15h17   Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)



Os documentos apreendidos em duas casas do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa, conhecido no mundo empresarial como “BJ', trazem mais de 200 nomes de políticos nacionais que receberam dinheiro de uma das empresas do grupo Odebrecht. 
As listas não provam nenhum crime, embora tenham sido recebidas pela imprensa com a euforia que marca o momento político atual. Ainda que os valores demonstrados nas tabelas estejam declarados no Tribunal Superior Eleitoral, a presença nesta “chamada” da Odebrecht é vista com potencial explosivo.
Chamam a atenção os codinomes de alguns beneficiários do grupo. Vale ressaltar que a lista não é prova de crime. Mas é interessante saber que o ex-governador da Bahia e atual chefe da Gabinete da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner (PSD), era chamado de Passivo pela empreiteira.
O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PSL), era Rio. O deputado federal licenciado desde que assumiu a Secretaria Estadual do Turismo, Nelson Pelegrino  (PT), é Pele. Edvaldo Brito  (PSD) é Candomblé, o deputado federal Paulo Magalhães (PSD) é o goleiro. Daniel Almeida, deputado federal do PCdoB, está identificado como “Comuna”.  
Saindo dos baianos, a ex-deputada federal Manuela d’ Ávila era chamada de Avião. Humberto Costa de Pernambuco é mencionado como Drácula. O senador Lindberg Farias (PT-RJ) é Lindinho. Raul Jungmann do PPS é o Bruto. E segue... 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp