Política
Publicado em 23/03/2016, às 15h49 Agência Brasil
Tratado pela alcunha de “caranguejo”, como revelam planilhas que o apontam - junto a mais de 200 políticos - como beneficiário de pagamentos da Odebrecht, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), riu do apelido e negou que tenha recebido propina da empresa.
"Eu não vi que planilha é. Certamente para minha campanha não foi, se eu pedi foi para o PMDB, e foi alocada para outras campanhas. A Odebrecht doou para o PMDB, e doou até em alguns momentos, a meu pedido, para a campanha do Henrique [Eduardo Alves, hoje ministro do Turismo], enfim", afirmou Cunha, segundo a Folha de S. Paulo.
O peemedebista também alegou desconhecer o apelido e assegurou não lembrar a quem pediu doações da empreiteira. "Não sei o que quiseram dizer com isso, quem apelidou é quem tem que dizer”, disse.
“Não me recordo exatamente com quem. Às vezes tinha reunião de pessoas do PMDB com representantes deles. Eu não me lembro exatamente a quem foi pedido. Eu só recebo doação de caixa 1, não recebi diretamente da Odebrecht na minha conta ", asseverou. Sobre possíveis implicações geradas pela divulgação da lista, Cunha afirmou: "Não temo absolutamente nada de ninguém".
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