Política

Wagner Moura afirma que há tentativa de “golpe clássico” no país

Publicado em 30/03/2016, às 12h57   Redação Bocão News (@bocaonews)


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O ator baiano Wagner Moura afirmou que há uma tentativa de “golpe clássico” no país. Para ele, querem derrubar a presidente Dilma Rousseff (PT) na “marra, via Judiciário politizado”.
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, destaca que “ser legalista não é o mesmo que ser governista, ser governista não é o mesmo que ser corrupto”. “É intelectualmente desonesto dizer que os governistas ou os simplesmente contrários ao impeachment são a favor da corrupção”, frisa.
Moura ressalta ainda que “espanta” o “ódio cego” que algumas pessoas têm pelo governo do PT, “que tirou milhões de brasileiros da miséria e deu oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país”. O ator não deixa de pontuar, porém, que há evidências que “em nome dessas conquistas, [...] o PT montou um projeto de poder amparado por um esquema de corrupção”. 
Ainda no artigo, o ator critica o juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância. Para ele, o magistrado age como “promotor”.  “As investigações evidenciam atropelos aos direitos consagrados da privacidade e da presunção de inocência. São prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula”, salienta. 
Wagner Moura destaca que o impeachment sem crime de responsabilidade provado contra a presidente é inconstitucional. “O nome de Dilma Rousseff não consta na lista, agora sigilosa, da Odebrecht, ao contrário dos de muitos que querem seu afastamento. Um pedido de impeachment aceito por um político como Eduardo Cunha, que o fez não por dever de consciência, mas por puro revide político, é teatro do absurdo”, diz. 
Moura afirma que acha “estranho” o fato do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, promover em Lisboa um seminário com lideranças oposicionistas, como os senadores Aécio Neves e José Serra, ambos do PSDB. 

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