Investigado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá que ser ouvido pessoalmente e não apenas apresentar a defesa mediante advogado. O pedido foi do relator do processo que Cunha é alvo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Cunha argumenta que não mentiu à CPI da Petrobras quando disse, em março de 2015, que não possui contas no exterior. O presidente da Câmara diz que não é dono, mas sim beneficiário dos recursos mantidos na Suíça.
O relator afirmou também que pretende ouvir como testemunhas os investigados na Operação Lava Jato Alberto Youssef, Julio Camargo, Fernando Baiano, Leonardo Meirelles, Eduardo Musa e João Henriques, que, em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato, fizeram acusações a Eduardo Cunha.
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