De acordo com o jornal A Tarde, o julgamento do caso Fonte Nova, no entanto, foi suspenso após outra manobra da Procuradoria Geral do Estado (PGE). O procurador Rogério Leal, representante da PGE, pediu uma “revista” provocando mais um adiamento.
O procurador alegou que a conselheira apresentou “fatos novos”. Ao falar isso, a conselheira Carolina Costa negou. “Não tem coisa nova, procurador, toda fundamentação que eu trago está nos autos. Se uma das partes não leu os autos, isso não significa que tem fato novo”, afirmou. Ela, porém, aceitou o pedido da PGE para suspender o julgamento.
Faltam votar os conselheiros Antônio Honorato, Gildásio Penedo e Marcos Presídio. O conselheiro João Bonfim se considerou impedido de julgar o caso por ter parentesco com um dos gestores envolvidos.Até o momento, já são dois votos, de Lino e Carolina, pela suspensão do contrato e a redução no valor de R$ 99 milhões que o estado paga anualmente à Fonte Nova Participações (FNP), consórcio formado pelas construtoras OAS e Odebrecht.
