A renegociação da Odebrecht para alongar a dívida da Agroindustrial, braço do grupo no setor de etanol, está prestes a ser fechada, de acordo com informações publicadas pela colunista Monica Bêrgamo. Um dos desenhos prevê carência de quatro anos para que o débito, de R$ 10 bilhões, comece a ser pago. E outros seis para a quitação total dele.
Segundo a colunista, a operação envolve ações da petroquímica Braskem em garantia. A Agroindustrial, segunda maior produtora de etanol do país, deve para Banco do Brasil, Santander, Itaú e Bradesco.
A publicação afirma ainda que recentemente, esses bancos, e mais a Caixa Econômica Federal, separaram R$ 148 bilhões em seus balanços para fazer frente a possíveis calotes de empresas devedoras.
Para se ter uma ideia da preocupação em torno do tema, no ano passado o BB fez provisionamento de R$ 18 bilhões para calotes. Neste ano o montante pode chegar a R$ 30 bilhões, caso não haja reversão nas expectativas econômicas do país.
