Política

"Eu não vou jogar a toalha", afirmou Dilma em reunião com assessores

Publicado em 17/04/2016, às 07h57   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)




"Eu não vou jogar a toalha." A frase foi dita pela presidente Dilma Rousseff, no meio da semana derradeira da votação da abertura do processo de seu impeachment na Câmara dos Deputados, ao se reunir com um grupo de assessores já tomados pelo desânimo e alguns até resignados com uma derrota.
De acordo com matéria da Folha, naquele momento, o governo enfrentava seu pior momento. Os governistas PP e PSD haviam decidido apoiar o voto contra a presidente no domingo (17) e o clima era de debandada da base aliada.
Ainda conforme a Folha, durante a semana, o humor da presidente variou segundo a dança dos números do placar da votação que pode encurtar seu segundo mandato e tirá-la do Palácio do Planalto. Assessores próximos dizem que, apesar da determinação de "lutar até o último minuto", expressão que repetiu várias vezes, a própria Dilma, em alguns momentos desta semana, chegou a admitir que a batalha estava praticamente perdida.
Em um desses momentos, um interlocutor pegou a petista dizendo que se sentia "injustiçada" porque podia perder o mandato numa sessão comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, que "já deveria estar fora há muito tempo" devido às acusações de corrupção contra ele.
Ela classificou a situação de "perversa". Nas palavras de um amigo, a presidente não se contentava de ela correr o "risco de ir embora e o deputado ficar" na Câmara.
Na sexta-feira (15), passou os dias recebendo parlamentares e governadores.
Fonte: Folha

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