Política

Eduardo Cunha diz que o Brasil está parado a partir desta segunda-feira (18)

Publicado em 18/04/2016, às 07h05   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), defendeu celeridade, por parte do Senado, na apreciação do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que teve a admissibilidade aprovada neste domingo (17) pela Casa. 
Durante coletiva, Cunha afirmou que o Brasil está paralisado a partir desta segunda-feira (18). Ele disse que pretende levar pessoalmente para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o parecer pela admissibilidade do afastamento de Dilma.
“Não estou feliz. A abertura de processo de impeachment é muito triste. O desfecho é muito importante, caso o Senado aprove ou não. O que não vai poder permitir é uma incerteza dessas. Quanto mais tempo se levar para decidir no Senado, a situação vai piorar. A máquina vai parar a partir de amanhã. O Brasil vai parar a partir de amanhã. Por isso, é importante que esse processo tenha um desfecho com maior celeridade, qualquer que seja o resultado. Fizemos a nossa parte”, disse o peemedebista logo após encerrar a sessão.
Segundo o presidente da Casa, Dilma perdeu as condições de governar e o país chegou ao “fundo do poço”. “O país passa por sérias dificuldades, a presidente perdeu as condições de governabilidade já faz tempo, perdeu todo e qualquer escrúpulo nesse feirão que foi feito para tentar comprar votos de toda a maneira e chegou ao fundo do poço. O Brasil precisa sair do fundo do poço. É preciso que a gente resolva politicamente essa situação o mais rápido possível”.
Ainda na oportunidade, ele comentou as críticas feitas por deputados durante a votação do parecer pelo impeachment no plenário. “Estou apenas fazendo o meu trabalho. Eles achavam que criariam algum constrangimento que impedisse que a votação continuasse porque que eu iria comprar a briga. Meu papel não tem personalidade. O papel do presidente é o presidente, não é o Eduardo Cunha”, finaliza.
Com informações do editor de política, Luiz Fernando Lima, direto de Brasília

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