Política

Hoje no PSL, Nilo critica instabilidade de apoio do PDT: apêndice do carlismo

Publicado em 19/04/2016, às 08h17   Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)


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Após passar 6 anos no PDT, o deputado Marcelo Nilo (PSL) demonstra gratidão ao diretório nacional da legenda, mas não esconde o desconforto com o que ele aponta como instabilidade pedetista. O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia deixou o grupo quando este passou a apoiar o prefeito ACM Neto, no entanto, atualmente, o partido voltou à base do governador Rui Costa.
"O partido tomou outro rumo e eu preferi sair. Depois o próprio partido que tinha ido para a base de ACM Neto voltou para a base de Rui Costa. Eu não sei se de manhã ele está com ACM Neto, se à tarde está com Rui Costa ou à noite com ACM Neto", analisou em entrevista no programa Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na manhã desta terça-feira (19).
Ainda segundo o deputado, ele deixou o PDT, assim como fez com o PSDB, por estes serem apêndices do carlismo. "Eu acho que as pessoas podem mudar, é um direito das pessoas mudarem, isso é normal na política. Agora eu tenho 26 anos do mesmo lado. Eu sai do PSDB porque o PSDB passou a ser apêndice do carlismo, sai do PDT porque o PDT também passou a ser apêndice do carlismo, e o PSL, eu sou presidente, está alinhado com o governador Rui Costa", disse, ponderando e ressaltando a normalidade dos voos políticos.
Nilo exemplificou sua afirmação com um dos episódios da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no último domingo (17). "Tiririca prometeu votar de manhã (à favor) e de tarde votou contra. Isso é normal e natural no jogo político".    

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