Política

Galo classifica prisão de mulheres no avião da TAM como “violência e censura”

Publicado em 10/05/2016, às 15h47   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Marcelino Galo (PT), afirmou que as 73 delegadas da 4ª Conferência Nacional de Mulheres, detidas durante protesto abordo do avião da TAM que saiu de Salvador para Brasília, estão na condição de presas políticas enquanto não forem liberadas pela Polícia Federal.  O petista classificou como ato de violência e censura a prisão das mulheres que expressarem sua opinião no avião na capital federal.
 “A detenção das 73 delegadas da conferência nacional das mulheres é um ato de violência e censura. Elas falaram algumas palavras de ordem contra os golpistas quando o avião já estava taxiando e, depois, quando ele estava parado. Exigimos a liberação dessas companheiras que, por enquanto, estão na posição de presas políticas, uma vez que só expressaram uma opinião”, afirmou Marcelino Galo, que tem a assessora Jéssica Sinai como uma das detidas no aeroporto Juscelino Kubitschek.
Entenda o caso: 
A Polícia Federal foi acionada, no início da tarde desta terça-feira (10), para conter um grupo de passageiros contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) que estavam vaiando e hostilizando deputados federais a bordo do avião da TAM, que seguiu da capital baiana para Brasília.
Dentre os manifestantes estão 73 delegadas da 4ª Conferência Nacional de Mulheres com destino ao Distrito Federal, que correm o risco de serem detidas por fazerem manifestação dentro do avião.
Segundo uma fonte do Bocão News que presenciou o protesto, o ato começou quando as mulheres avistaram a deputada Tia Eron (PRB), que votou a favor do impeachment, e começaram a gritar que a parlamentar não as representava. "Ô, Tia Eron! Ninguém aguenta! Não vá dizer que você nos representa!", bradava o grupo de mulheres.

Classificação Indicativa: Livre

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