Política

Zé Neto rebate Geílson: esculhambação é o que estão fazendo em Brasília

Publicado em 10/05/2016, às 16h04   Caroline Gois (Twitter:@bocaonews)



Com a terça-feira (10) marcada por manifestações e paralisações em dez estados brasileiros, além do Distrito Federal, que se dizem ser contra o impeachment e pró-democracia, deputados da base e da oposição comentaram sobre os atos que geraram transtornos nas capitais.
Em Salvador, as manifestações no Centro e em Ondina foram alvo de críticas do deputado estadual Carlos Geílson (PSDB), que usou seu perfil na rede social Twitter para protestar. Contrariando o pesedebista, o também deputado estadual Zé Neto (PT) disparou: "Esculhambação é o que estão fazendo em Brasília com nosso Estado de direito e com a democracia. Baderna é o que esta direita montada com a grande mídia está fazendo com nosso voto. Se estão pensando que vão governar sem o povo...esse tempo já passou".
O petista ressaltou ainda que, de fato, há transtornos com as manifestações. "São armas que, infelizmente, restam para um momento tão abusivo dos direitos de todos, não só de locomoção , mas de todo o povo brasileiro", afirmou.
Questionado sobre a atuação do deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que revogou o próprio pedido que fez da anulação da votação do processo do impeachment na Câmara, o parlamentar baiano resumiu-se à questão da legalidade de todo o processo. "O que começa destoando a legalidade acaba gerando distorções de toda ordem. Com advogado vejo que o ato é imperfeito. E, a própria decisão de Maranhão aconteceu em função de um vácuo quando Cunha não respondeu ao requerimento do PGE (Procuradoria Geral da República), que é outra ilegalidade", frisou.
O petista reafirmou ao Bocão News que o pedido de impeachment é golpe. "Escolhem quem vão punir, mudam as regras, interpretam equivocadamente para atender interesses e, não se engane o que vem pela frente e tomara que eu esteja errado. O povo e a própria imprensa vai sofrer e muito com essa 'traquinagem'. Destes, que não conseguinaram vencer as eleições e querem interromper um ciclo de mudança social no país", concluiu.

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