Política

Ministro da Saúde diz que não há expectativa para aumentar recursos da área

Publicado em 14/05/2016, às 14h43   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros, elegeu 11 prioridades para o setor, mas já adiantou que os problemas fiscais do governo não permitirão a ampliação do orçamento da área, de acordo com informações do jornal O Globo.
Em seu segundo dia no cargo, Barros já deu algumas declarações polêmicas. Ele não vê problemas, por exemplo, na liberação da fosfoetanolamina sintética. Conhecida como pílula do câncer, ela não passou por todos os testes clínicos exigidos, mas o ministro destacou que quando a pessoa acredita no remédio, a fé move montanhas. Para defender multas a donos de imóveis que impedem o combate de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chicungunha, Barros disse que o brasileiro faz o que precisa fazer quando é onerado. Ele também admitiu que poderá haver mudanças nos cargos do ministério para que o presidente em exercício Michel Temer consiga ter maioria no Congresso.
Segundo a publicação, Barros é o primeiro ministro da Saúde desde 2002 que não é médico. Engenheiro civil, empresário e deputado federal licenciado, ele foi relator da lei orçamentária de 2016 e disse que sua especialidade é a gestão. Afirmou ter assumido com alegria a missão designada por Temer e por seu partido, o PP. Mas já deixou claro que não há expectativa de aumentar o volume de recursos da área. Segundo ele, os problemas fiscais são grandes, e várias receitas previstas no ano passado não vão se realizar este ano.
"Eu não tenho expectativa de aumentar recursos para a saúde. A crise fiscal é muito grande - disse o ministro da Saúde, ressaltando porém que espera ter todo o orçamento já previsto. Quando disse que não espero ter mais recursos para a saúde não é que não espero ter os recursos que estão autorizados", afirmou ao jornal.

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