Na manhã desta segunda-feira (16), o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), descartou o retorno de Dilma Rousseff para a presidência.
"Os desafios são imensos, acho que agora todo mundo tem que ajudar a enfrentar esse grave problema. Eu creio que seja pouco provável a volta de Dilma. É uma manifestação clara das ruas, e o presidente em exercício vai tomar medidas de forma objetiva, e o Congresso vai se sensibilizar que esse ‘tira e coloca’ não é bom para o país. São cerca de 120 bilhões de déficit e desemprego acelerando. O PT está no governo há 14 anos e agora nossa luta é corrigir esse rombo e criar expectativas. Não pode ter hipótese de retorno de Dilma", disse em entrevista na Rádio Metrópole.
Ainda na oportunidade, ele comentou sobre sua relação com o ex-governador e ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. “Não tenho contato com ele. Divergimos fortemente por culpa da política, mas quando eu o encontro, eu o trato perfeitamente também”.
Ele ainda comentou sobre a relação do governo com o Congresso. “Eu fui congressista durante muito tempo. O Congresso tem que fazer e vai fazer o que a rua. Vamos procurar os parlamentares, conversar com todo mundo. Dificuldades vão existir. Não acho que esse governo tenha que ter papel exclusivo”.
Geddel Vieira Lima também não descarta disputar o governo da Bahia, em 2018. “Eu durmo e acordo pensando nesse desafio que me foi passado. Eu sei o tamanho da bronca que está pela frente, se eu conseguir dar uma contribuição, vou ficar muito feliz. Meu projeto hoje é não ficar pensado em 2018, falta muito tempo para isso”, disse.
Questionado sobre a presença do partido na vice prefeitura de Salvador e a possibilidade do cargo ser assumido pelo deputado federal Lúcio Vieira Lima, Geddel explicou que o partido “vai reivindicar a prefeitura”, mas descartou a presença do irmão na chapa do prefeito ACM Neto. “Lúcio já me disse que se encontra muito a vontade em Brasília. O PMDB tem outros quadros e vamos apresentar ao prefeito um momento oportuno esse vice prefeitura. Vamos disputar com candidato único, vamos buscar parâmetro objetivos 2016”.
