Política

Líder da oposição diz que há confusão em relatório do PDDU

Publicado em 17/05/2016, às 06h24   Aparecido Silva



A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da oposição na Câmara de Salvador, fez críticas ao relatório do Plano Diretor e Desenvolvimento Urbano (PDDU), que teve sua primeira parte apresentada nesta segunda-feira (16), pelo relator, o vereador Leo Prates (DEM).
Segundo a oposicionista, era esperado um parecer sobre a admissibilidade do processo por parte do relator que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça. "Precisamos saber se isso é um 'parecerzão', porque em momento nenhum tivemos acesso a essa discussão nas comissões de Orçamento, de Planejamento Urbano e na de Constituição e Justiça", ressaltou a vereadora em sua colocação durante a audiência pública. 
Outro ponto questionado é o teor do relatório. Segundo Aladilce, em vez da admissibilidade, o parecer do vereador "responde a questionamentos do Ministério Público". "Há uma preocupação em responder ações da Justiça, mas o foco não é esse", frisou. 
Ainda segundo a vereadora comunista, a questão da reparação não foi contemplada como deveria. "O relator diz que tangenciou essa questão. Não se pode tangenciar. As questões de raça e gênero precisam ser centrais. São questões estruturais e devem ser colocadas em debate", afirmou. 
Em resposta aos questionamentos, o vereador Leo Prates diz que é preciso se preocupar com a intervenção jurídica. "Precisamos passar segurança jurídica para a sociedade", apontou. Prates ainda rebateu quanto ao questionamento sobre o debate sobre raça na cidade. "Tangenciar quer dizer relacionar-se com. É uma questão central, sim", tentou explicar.
Publicada no dia 16 de maio de 2016, às 11h37

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