O ex-ministro de Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, criticou a extinção de ministérios do governo do presidente interino Michel Temer e avaliou como um crime ao país. “As extinções do ministério da Previdência, Cultura, Desenvolvimento Agrário, o ministério que articulava as questões gênero e igualdade racial é um crime contra o povo brasileiro. Isto significa a extinção das políticas públicas”, pontuou, na noite desta sexta-feira (20) no evento da UFBA, na Federação.
Rossetto classificou Temer como impostor. “O governo do impostor Temer busca fazer é a construção de um estado mínimo e significa prejuízo para o povo brasileiro. Deve ser condenado essa política pois são áreas fundamentais para construção e uma Brasil mais igual”. O ex-ministro comentou também sobre a agricultura familiar. “Há uma preocupação muito grande de todos aqueles que enxergam na agricultura familiar um espaço de produção de igualdade, alimentos , de trabalho e renda, são quase 6 milhões de famílias que produz muito.
Para ele, é preciso “preservar politicas que geraram tanta renda no meio rural brasileiro”. “Paralelo com a renda dos nossos agricultores o Brasil produziu uma grande reforma rural quando o governo Lula e Dilma apoiaram o crédito , levaram energia elétrica, Mais Médicos, habitação, e é isso que está em jogo, continuar preservando conquistas tão importantes”, avaliou. Ainda conforme Rossetto, o momento atual é de resistência. “É momento de ampliarmos o diálogo democrático, ampliarmos a resistência a essa agenda de retrocesso anunciado pelo impostor Temer. Temos que barrar esse golpe. A sociedade não vai aceitar esse andar para traz”, concluiu.
