Política

Midiatização da prefeitura e governo do estado cercam debate de vereadores

Publicado em 27/06/2016, às 18h27   Victor Pinto



O recente anúncio das atrações da festa de ano novo de Salvador foi um dos assuntos que cercou o debate entre o vereador Gilmar Santiago (PT) e Leo Prates (DEM) no programa Se Liga Bocão na Itapoan FM nesta segunda-feira (27). Ambos trocaram farpas a respeito do investimento que será gasto.

Gilmar afirmou que tudo de mais tem sobra. Classificou ser importante a festa para reativar a economia, mas criticou os excessos. "Nessa festa artista local, que não tem a mesma fama de alguns, sucumbem ao modelo excludente. Acaba se fazendo da festa uma ação midiática da prefeitura de Salvador. As obras da Barra e do Rio Vermelho, junto com a festa do Ano Novo do ano passado e só tem isso", disparou.

Puxando a sardinha para o prato, elogiou a última festa produzida pelo governo do estado. "O São João que o governo patrocinou é totalmente diferente. Não dá para fazer essa comparação", argumentou.

Leo Prates, que é vice-líder do prefeito na Câmara, rebateu. Afirmou que o modelo de festa feito pela prefeitura é diferenciado do governo do estado. "Foram gastos R$ 9 milhões dos cofres públicos no São João da Bahia. Eu me surpreendo com essas críticas, pois as festas até aqui vêm sendo feito com dinheiro privado. É um modelo econômico que foi usado para viabilizar os eventos de Salvador. Acho que é positivo para o cidadão. Ninguém vive só dentro de casa e o cidadão tem que retomar a cidade", disse.

"Quanto a questão midiática, eu acho que Gilmar está confuso. Quem tem costume midiático é o governo do estado. O caráter midiático é do governo que tem outdoor com "vem aí" e a gente tá esperando", rebateu o democrata.

Classificação Indicativa: Livre

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