Um dos principais partidos que ajudaram na vitória do prefeito ACM Neto (DEM) em 2012, o PTN não demorou muito na gestão do demista. As queixas por mais espaço no alto escalão da prefeitura desgastaram a relação e, em janeiro 2015, o partido rompeu com Neto e rapidamente encontrou abrigo na gestão do governador Rui Costa. Mas, na última semana, aumentaram os rumores de que a sigla estaria em negociação para recompor a aliança com ACM Neto.
Nesta segunda-feira (4), o deputado federal e presidente do PTN na Bahia, João Carlos Bacelar, afirmou ao Bocão News que não há chance para nenhum movimento neste sentido. “É zero”, asseverou.
Bacelar disse que trabalha para a composição dos nomes aliados ao governo estadual. “Nós estamos tratando aí da chapa da oposição. Nós temos conversado com Alice, com Lídice e com Cláudio Silva. Eu acho que há espaço para três candidaturas”, declarou, ao reclamar da demora na definição dos nomes.
Paralelo à discussão da chapa majoritária, Bacelar diz que o PTN pretende repetir o desempenho da última eleição, na chapa proporcional, quando emplacou seis vereadores.
“Nós estamos à disposição do que for estrategicamente melhor para o grupo que dá sustentação ao governador Rui Costa, mas a gente tem a tendência de ir até só”, adiantou.
Do outro lado da mesa, o secretário de Relações Institucionais do governo estadual, Josias Gomes também negou o regresso petenista aos braços do prefeito ACM Neto.
"Não existe nada neste sentido. Hoje teríamos uma reunião para tratar da disputa no interior, mas ele [Bacelar] acabou ficando doente e não pode vir", disse.
Em relação a uma aparente insatisfação do presidente do PTN, que afirmou ao Bocão News que aguardava um posicionamento do governador Rui Costa sobre apoio na capital baiana, Josias minimizou. "Não me falaram nada sobre isso. Mas também seria discutido sobre algum tipo de insatisfação".
Colaborou a repórter Juliana Nobre
