Política
Publicado em 18/07/2016, às 19h12 Juliana Nobre
Os advogados do vice-prefeito de Santo Amaro, Leonardo Pacheco, do secretário de Obras, Luís Eduardo Pacheco, e do funcionário da pasta, Diego Sales, impetraram habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) alegando que seus clientes estão sendo submetidos a constrangimento ilegal. Os envolvidos foram presos na última quinta-feira (14) pela “Operação Adsumus”, deflagrada pelo Ministério Público estadual nos municípios de Santo Amaro, Lauro de Freitas, Camaçari e Salvador. Eles foram presos por envolvimento em crimes de fraude em licitações, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A defesa aponta ainda que não houve fundamentação para a prisão, bem como “descabida a aplicação da medida cautelar extrema, afirmando-a desnecessária e desproporcional, uma vez que ausentes os requisitos autorizadores da segregação preventiva”. Segundo os advogados, os envolvidos são réus primários, possuem bons antecedentes e residência fixa.
Com isso, o desembargador Mário Hirs solicitou que o juiz da Vara Crime da Comarca de Santo Amaro, que prendeu os acusados, informe quais motivos e argumentos foram levados em conta para a detenção dos três. Enquanto isso, eles continuam presos no Complexo Penitenciário de Salvador.
Na sexta-feira (15), a Justiça negou habeas corpus do empresário baiano Roberto Santos, conhecido como Galego, envolvido no caso.
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