Política

Data para votar cassação de Cunha na Câmara gera impasse no Planalto

Publicado em 30/07/2016, às 07h42   Redação Bocão News



A data em que a cassação do deputado federal afastado, Eduardo Cunha (PMDB), será votada divide o governo e gera um impasse entre conselheiros do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB). De acordo com informações da coluna Painel, do jornal Folha, articulador político do Planalto, Geddel Vieira Lima (Governo) defende nos bastidores que a decisão fique para depois do impeachment de Dilma Rousseff. 
Ainda segundo a publicação, na outra ponta, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Investimentos) preferem evitar a todo custo um movimento que deixe a digital do governo no desfecho político do ex-presidente da Câmara. Questionado pelo jornal, Geddel afirmou que a votação que definirá a cassação ou não do deputado é “assunto interno da Câmara”. 
Os aliados mais próximos do ex-presidente na Casa atuam para evitar a votação logo no retorno do recesso. Dizem que misturar a decisão sobre Cunha com as votações de matérias econômicas pode trazer instabilidade para o governo.
Segundo a coluna, a oposição e alguns partidos da base prometem insistir na reunião de segunda para que Rodrigo Maia marque a votação já no dia 9. Ele tem dito que não abrirá a sessão com menos de 350 deputados — são necessários 257 votos para cassar Cunha.

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