O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), tem se reunido diariamente com advogados, segundo a colunista Monica Bêrgamo. Ainda não falou com eles, de forma concreta e detalhada, sobre a ideia de fazer delação premiada.
Ainda de acordo com a publicação, o ex-deputado é representados por três escritórios em mais de seis processos e inquéritos. Fernanda Tórtima, que deve atuar nas investigações em que seria possível encaminhar delação, passou dez dias fora do Brasil.
A colunista afirma ainda que caso Cunha bata o martelo sobre uma delação, os advogados tentarão encaminhar a negociação antes que uma eventual prisão dele seja efetivada. Tórtima negociou a delação de Sérgio Machado, que decidiu falar antes de qualquer ameaça de detenção.
Apesar do suspense que está tentando criar com o livro que diz pretender publicar até o fim do ano, Eduardo Cunha terá que guardar as informações mais bombásticas, sobre eventuais crimes, para uma possível delação na Justiça. Ou elas perderão valor como moeda de troca para uma punição mais branda, advertem os advogados.
