Política

Não tem provas contra ele, como há contra Cunha, diz Otto sobre Renan Calheiros

Publicado em 19/09/2016, às 09h31   Redação Bocão News


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Resultado de imagem para otto alencar bocaonewsEm entrevista na manhã desta segunda-feira (19), o senador Otto Alencar (PSD) comparou as acusações que pesam sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvos da Operação Lava Jato. Otto afirmou que o fato de Cunha ter sido afastado e ter o mandato cassado e Calheiros permanecer no poder, é a falta de provas claras contra o senador. 
“Não tem provas contundentes contra ele, como há contra Cunha. A delação tem que buscar a prova material, que houve o fato. No caso de Cunha teve as contas no exterior, os extratos do cartão. No caso de Renan tem a delação, no PMDB foram quase todos. Quem está envolvido em delação, é uma calamidade aceitar ser ministro. O Cara como Jucá entrar no governo com a delação nas costas faz mal para o governo”, disse na Rádio Metrópole.
Ainda na oportunidade, o senador baiano chamou de "ato cênico" a acusação dos promotores do Ministério Público Federal (MPF) do Paraná, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O MPF eu respeito muito e ele já me ajudou muito a não errar. No caso dos promotores de Curitiba, houve um ato cênico, usando uma delação que não foi aceita. Não estou eximindo o ex-presidente de culpa. No caso, eles não foram promotores, foram partidários num verdadeiro ato cênico. No caso do Tríplex, ele pode ter tido vontade de comparar e não comprou. Dizer que por convicção é uma brincadeira com a lei", declarou.
O MPF denunciou Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e o acusa de ter comandado o esquema de corrupção na Petrobras, classificando o petista ainda como "comandante máximo". No mesmo processo também foram denunciados o empresário Léo Pinheiro, da construtora OAS, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, além de Paulo Gordilho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira.

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