Política
Publicado em 27/10/2016, às 22h55 Victor Pinto
O vereador Edvaldo Brito (PSD), cuja posse como presidente do PSD de Salvador aconteceu na noite desta quinta-feira (27), foi o que mais teve queda de votos na Câmara de Vereadores no comparativo relativo aos pleitos de 2012 e 2016. Levantamento feito pelo Bocão News mostrou uma subtração de 5.370 votos. Questionado se o fato de ter saído do PTB e ido para o PSD impactou neste decréscimo, o pessedista negou e culpou as novas restrições eleitorais aos candidatos após a mini reforma política.
“Não só eu tive queda de votos. A queda veio porque não tinha um procedimento eleitoral. Como faz uma campanha eleitoral que não tem como você se comunicar com a população? É uma vergonha essa reforma eleitoral nessa linha”, criticou.
“Se queriam terminar com o financiamento privado de campanha, tudo bem, mas não a comunicação. Você vê os Estados Unidos da América, com uma eleição forte, um desempenho eleitoral bonito onde os candidatos ficam meses e anos discutindo projetos e propostas. Aqui no dia da eleição a pessoa tomava um susto quando dizia que eu candidato. Isso é algo complicado”, completou.
Sobre a troca partidária, Brito negou o impacto neste sentido e alfinetou o PTB. “O partido do qual eu saí não teve um desempenho que se supõe que ele teria”, apontou.
Na coligação PTB/PPS os petebistas, que possuíam dois vereadores, mesmo após a saída de Brito, só conseguiu emplacar um: Kiki Bispo.
ELEIÇÃO NA CÂMARA - Conforme já havia declarado em emissoras de rádio, Edvaldo Brito também reafirmou o seu apoio a reeleição de Paulo Câmara (PSDB) a presidente da Câmara. A eleição pelo comando da Casa legislativa acontece em fevereiro de 2017.
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