Política

O estádio é Otávio Mangabeira, lembra França Teixeira

Imagem O estádio é Otávio Mangabeira, lembra França Teixeira
O conselheiro lamenta que só se fale em "Arena Fonte Nova"  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/07/2011, às 16h45   Luiz Fernando Lima


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Nenhum homem individualmente substitui a saga de um povo. A afirmação é do governador Jaques Wagner e se refere à nova empreitada petista para devolver ao aeroporto de Salvador o nome Dois de Julho, retirando o do deputado federal, Luís Eduardo Magalhães, morto em 2008.

Difícil é estabelecer a relação entre homem e saga de um povo, não no caso de Luís Eduardo. Embora respeitando a história do parlamentar, que alçava voos em Brasília para realizar o sonho de presidência almejado pelo pai, não resta dúvidas de que o Dois de Julho é data fundamental para independência do Brasil e, portanto, marco a ser propagado em todos os espaços possíveis.

Mas, a relação que vem inquietando o conselheiro, França Teixeira, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) é outra. A despeito do nó que impede a liberação dos recursos do BNDES para o governo do estado, que por sua vez, passará à concessionária Fonte Nova Negócios e Participações, o nome do novo estádio vem passando à margem das discussões.

Teixeira, durante a última sessão do pleno do TCE, quando o conselheiro Pedro Lino retirou de pauta o julgamento do contrato de Parceria Público Privado (PPP), dedicou alguns minutos à crítica daquilo que ele considerou como um crime de lesa-pátria.

“Só o esquecimento do nome de Otávio Mangabeira, o construtor do estádio, relegado a plano inferior, menosprezado e banalizado, pode ser caracterizado como crime de lesa-pátria, não existe outra coisa. O homem mais probo e mais digno produzido na Bahia no século passado, gerado na Bahia no século passado. Quando se fala em Otávio Mangabeira e Régis Pacheco a que se referenciar os homens probos que foram, não esquecer. É Arena Fonte Nova. E Mangabeira? Era um homem doce, sério, honesto, integro e a história esqueceu. Como vai esquecer tantos outros de agora”, criticou.

Deixar a homenagem a Otávio Mangabeira esquecida está para a Bahia como não lembrar que o Maracana, atende pelo nome do célebre Mário Filho. "Pense num absurdo, na Bahia tem precedente"

Para ouvir as declarações do conselheiro França Teixeira, clique aqui

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