Após o anúncio do Ministério da Saúde de que irá retirar do próximo edital do Mais Médicos o bônus de 10% nas notas das provas de seleção de residências médicas para os profissionais que participarem do programa, o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) ser articula para contestar a decisão na Justiça.
“Se ele não corrigir, vamos procurar os meios da lei ser cumprida. Essa pontuação extra têm sido o principal estímulo para a adesão em peso dos profissionais brasileiros ao programa Mais Médicos nos últimos editais. Acabar este estímulo só atende à elite paulista que não quer trabalhar na atenção básica e se vê ameaçada com os concorrentes de outros estados alcançando melhores notas nas seleções das principais residências do país”, disparou o petista.
O parlamentar chamou o ministro ainda de “mal assessorado” e afirmou que o dispositivo que agora é alvo de polêmica foi votado pelo ministro, enquanto deputado federal.
“Não é possível que um ministro de Estado seja tão mal assessorado. Esse dispositivo está na Lei 12.871/13 que instituiu o Mais Médicos e ele, como deputado, ajudou a aprovar. Ele não pode descumprir a lei ou poderá ser responsabilizado pessoalmente. Espero que corrija o equívoco até a sexta, que é quando eles vão divulgar o próximo edital”, pontuou Solla.
