Política

Baianos indesejáveis no governo Dilma

Imagem Baianos indesejáveis no governo Dilma
De acordo com revista, presidente não suporta Mário Negromonte e Orlando Silva  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/07/2011, às 15h58   Daniel Pinto


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Sob o título de “Os ministros indesejados”, a revista Época desta semana traz uma matéria que divide o primeiro escalão do governo Dilma em três níveis distintos. O primeiro é formado por auxiliares com quem a presidente se encontra com frequência. Neste grupo estão Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), por exemplo. O segundo são os que não estão muito próximos, mas são recebidos sempre que há necessidade, a exemplo de Fernando Haddad (Educação). No último, de acordo com a revista, estão os ministros que raramente têm contato com Dilma Rousseff e “diariamente recebem sinais de que só estão em suas cadeiras porque não tem outro jeito”. Entre os indesejáveis estão Pedro Novais (Turismo) e os baianos Orlando Silva (Esportes) e Mário Negromonte (Cidades).

Antes mesmo de ser nomeado, Negromonte já enfrentava grande resistência no Palácio do Planalto. Tanto que havia possibilidade de Márcio Fortes ser mantido na pasta, o que não aconteceu graças a pressão feita por “caciques” do PP no Congresso Nacional. Em conversa com o Bocão News, o ministro das Cidades desqualificou a publicação da Época. “Foi uma matéria plantada. Sempre despacho com a presidente Dilma. Além disso, viajei com ela em cinco oportunidades, sendo que duas delas foram para o exterior. Agora mesmo recebi da presidente um telefonema de felicitações pela passagem do meu aniversário”.

Negromonte garantiu que Dilma saiu em sua defesa e revelou qual teria sido a fonte para a reportagem do periódico. “A própria presidente, num texto publicado no jornal O Globo, desmentiu aquela história e disse que mantém relações cordiais comigo. Tudo isso foi conversa fiada de Márcio Fortes, que tem ligações com o pessoal da revista e queria estar no meu lugar. Se houvesse esse mal estar que dizem, com certeza, eu pediria para sair porque não tenho apego ao cargo. Ou então, ela colocaria outro em meu lugar, como aconteceu recentemente no ministério dos Transportes”.  

O ministro ainda teve tempo para comentar o vídeo que causou frisson no meio político em que ele aparece cantando o clássico Fogo e Paixão, de Wando. “Um hobby da juventude. Fui bem, né (risos)”.

Segue parte da exibição para quem ainda não teve oportunidade de assistir a performance

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