Política
Publicado em 21/11/2016, às 11h08 Cíntia Kelly
"Ele toma posse hoje sem nenhuma pretensão de foro privilegiado, até porque ele próprio não está preocupado com isso. Nenhum de nós está, porque conhecemos sua correção e suas atitudes sempre a favor do povo da Bahia. A declaração é do governador Rui Costa sobre o ex-ministro Jaques Wagner.
Durante todo o processo de dia de Wagner para o governo, a imprensa especulou que o petista ganharia uma secretaria, o que lhe conferiria foro privilegiado e com isso escapara da alça de mira de Sérgio Moro. “Quem não deve não teme”, arremata Rui Costa.
O ‘conselhão” foi criado em 2008, mas nunca teve visibilidade. Nem mesmo quando o vereador Edvaldo Brito o capitaneou em 2015. Agora, com a ocupação do espaço pro Wagner, Rui acredita que o governo terá um elo com a sociedade civil e empresários. “Criada desde 2008 que tem a função de reunir empresários e sociedade civil em fóruns permanentes de debates e conversas para ouvir sugestões, críticas, caminhos sobre desenvolvimento, emprego, trabalho. É isso que ele vai coordenar, ouvindo a sociedade, empresários do estado inteiro, agricultores, fazendo um batimento do desenvolvimento das ações de geração de empregos do estado com eventuais potenciais e verificando o que podemos fazer no presente ou planejar para o futuro próximo de intervenção do estado", explicou o governador.
De acordo com Rui, o conselho estava em funcionamento sob comando de um técnico. "Entra a pessoa que tem absoluta capacidade de fazer essa articulação", encerrou. A nomeação de Wagner foi publicada na edição do sábado no Diário Oficial. O salário dele é de R$ 12 mil.
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