Política

Leão afirma que PP fica na base: não existe possibilidade de saída

Publicado em 27/11/2016, às 14h54   Luiz Fernando Lima


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O vice-governador da Bahia, João Leão, é taxativo quando questionado sobre a possibilidade de o PP, partido que dirige no estado, deixar a base de sustentação do governador Rui Costa: zero! A resposta foi dada a um questionamento da reportagem do Bocão News na última sexta-feira (25) na Governadoria. A aliança está mantida também para 2018.

Leão afirma que está no mesmo barco que os petistas e que está focado em manter a Bahia crescendo mesmo no cenário de crise e em meio à tempestade. Com a mesma veemência em que crava a permanência no agrupamento, o vice-governador avisa que manterá as relações com o governo do presidente Michel Temer (PMDB).

Embora o atual mandatário do Poder Executivo Federal tenha chegado ao posto após um traumático impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Leão afirma que a Bahia precisa de laços estreitos com o governo federal. De acordo com ele, é preciso construir pontes e não destruí-las. Já que é a União que concentra a maior fatia das receitas.

Ao Bocão News, Leão também disse que teria uma reunião com o então ministro-chefe da secretaria de governo, Geddel Vieira Lima, contudo, o peemedebista da Bahia deixou a pasta em meio ao escândalo de suposto tráfico de influência e advocacia administrativa para liberação pelo Iphan da construção do edifício La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador.

Agora terá que esperar para ver com quem falará sobre os assuntos que interessam a Bahia. Leão diz que os deputados federais do PP continuarão votando com o Planalto e que isso não é nenhum sinal de mudança de lado político na Bahia, tampouco indica algo que possa ser compreendido como “jogo duplo”.

O vice-governador cita o exemplo do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) que manteve, segundo ele, relações diplomáticas e produtivas com a ex-presidente Dilma Rousseff. “O governo não é adversário”.

Instado a comentar a respeito do “assédio” a pepistas por prepostos do prefeito ACM Neto (DEM), principal líder da oposição baiana, Leão diz que não conversou com o gestor. “Quero até conversar com Neto. Não ouvi isso de assédio, mas como prefeito temos que conversar. Inclusive, acredito que Neto deve estar batendo palmas paras as obras e intervenções que nós do governo estamos fazendo em Salvador”.

Ao ouvir o comentário que de que se Neto está batendo palmas o faz discretamente, Leão riu abertamente e se despediu para ir a outro compromisso.

Publicada originalmente dia 26

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