Política

Rui Costa sugere extinção de órgãos federais para cortar gastos

Publicado em 30/11/2016, às 12h55   Cíntia Kelly



O governador Rui Costa continua um crítico em relação a PEC do teto dos gastos, aprovada em primeiro turno no Senado, na noite desta terça-feira (29). Para ele, há outras formas de cortar gastos, que não seja o congelamento dos gastos com saúde e educação em 20 anos. “Existem medidas mais inteligentes. Ele [Michel Temer]  poderia fazer uma reforma administrativa. Não vejo razão de existirem empresas que fazem o mesmo trabalho”, disse.

Rui Costa citou o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) e Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), como exemplo. ”Eu fundiria essas duas estruturas pesadas. Uma responderia pela atividade da outra”, afirmou, em relação às duas empresas que cuidam da infraestrutura rural.

Outra estrutura que Rui sugere acabar é a Infraero. “Existem os aeroportos autossustentáveis”. “Essas mudanças vão resultar em uma economia de milhões de reais no poder público, preservando educação e saúde. Nós teremos muitos prejuízos nos próximos anos nestas áreas”, lamentou.

VOTO DOS SENADORES - Evitando polêmica, Rui Costa não fez críticas aos senadores Roberto Muniz (PP) e Otto Alencar (PSD), que votaram favoravelmente a PEC. Apenas Lídice da Mata (PSB) ficou contra.

Para ele, não houve equívoco por parte dos dois senadores, já que seguiram orientação partidária. “Eu não liguei para ninguém para pedir que votasse contra. Não fiz ‘campanha’ contra a PEC. Ao ser perguntado pela imprensa, digo que não faria a opção [de votar a favor] da PEC”, ponderou.

Classificação Indicativa: Livre

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