Política

Deputado pede investigação do dinheiro da saúde em Salvador

Publicado em 15/07/2011, às 13h05   Redação Bocão News



O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) entrou nesta sexta-feira (15), com representação nos Ministérios Público Estadual e Federal contra o prefeito de Salvador, João Henrique, quando pediu investigação do destino e aplicação das verbas federais do Sistema Único de Saúde (SUS), transferidas à prefeitura e não repassadas às entidades filantrópicas de saúde que prestam serviço à população e que estão ameaçando suspender os atendimentos por dificuldades financeira, já que há meses não recebem os repasses federais.

Imbassahy pediu providências no sentido da regularização dos repasses às instituições. Segundo o parlamentar, ele tem sido procurado reiteradas vezes por representantes dessas entidades, como os hospitais Santo Antonio (Irmão Dulce), Martagão Gesteira e Sagrada Família, a Santa Casa de Misericórdia e a Real Sociedade Espanhola de Beneficência, em busca de ajuda para regularizar a situação.

Conforme os relato feitos ao deputado pela Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia, em abril deste ano o endividamento municipal com as filantrópicas era de R$ 40 milhões, inadimplência que já soma R$ 60 milhões.

Para o deputado, a situação chegou a um ponto insustentável. "O quadro é gravíssimo e as instituições estão na iminência de suspender o
atendimento, comprometendo ainda mais o já deplorável serviço público de saúde em nosso estado”, avalia o deputado baiano.

Imbassahy já havia provocado o MPF, no final de maio alertando para a situação do Hospital Martagão Gesteira, que vem num processo de suspensão gradativa de parte das suas atividades por falta de recursos. Para ele, o que já era sério ficou ainda pior, já que as cinco instituições filantrópicas ameaçam suspender a prestação dos serviços por estarem sufocadas financeiramente.

Ele lamentou que a população mais necessitada de Salvador se veja na iminência de não conseguir atendimento médico por irresponsabilidade e ineficiência do administrador municipal, já que o ministro da Saúde, Alenxandre Padilha confirmou que os recursos do SUS estão sendo repassados com regularidade. "É preciso saber para onde está indo essa verba que que tem destino certo”, completou.

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