Política

Geddel gira sua "metralhadora" contra João e Wagner

Publicado em 21/07/2011, às 09h31   Redação Bocão News



Mesmo sem estar ocupando um posto na política, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, continua utilizando sua metralhadora para criticar a gestão do governador Jaques Wagner (PT) e do prefeito de Salvador João Henrique (PP). As declarações foram feitas na manhã desta quinta-feira (21), ao apresentador Zé Eduardo, no Programa do Bocão, da Rádio Sociedade da Bahia.

Segundo Geddel, o governo de Wagner é marcado pela propaganda sem ação, principalmente, pelo imaterial. "A segurança no estado é uma lástima, todos os dias temos dezenas de corpos espalhados pelo estado. A segurança é marcada pela insegurança. Todos os governadores que passaram pela Bahia deixaram uma grande obra. Wagner vai deixar como sua marca o imaterial, nada de bom para a população”, disse.

Questionado pelo apresentador sobre sua relação com o governador, Geddel afirmou que não tem nada contra a pessoa Jaques Wagner, mas contra o político tem várias observações. “Não levo as coisas para o lado pessoal. Quero ver o meu estado crescer, o que não está acontecendo. Quero deixar bem claro que não tenho problemas pessoais com ele. Sempre que encontro, o comprimento. Mas não concordo com a sua administração. Só não sei se ele tem algo contra mim, isso você vai ter que perguntar pare ele”, assinalou o peemedebista.

Durante a entrevista, Geddel respondeu perguntas dos ouvintes que questionaram a possibilidade de migração da fábrica da Azaleia da cidade baiana de Itapetinga para outro país. “O que falta para a Bahia é liderança. O governador tem que ser um líder político, aquela pessoa que possa sentar e conversar com qualquer um, mostrando força, e isso Wagner não é”.

Em relação ao racha com o prefeito de Salvador, João Henrique, Geddel não poupou críticas e chegou a chamar João de traidor. “Soube que ele chorou na visita de Lula. Ele é assim,  vai corando, vai enganado, vai traindo, e todo mundo termina acreditando nessa conversa mole. Ele não tem compromisso com o passado, ele só tem compromisso coim o seu futuro, por isso ele saiu do PMDB para ir para o PP. O problema é que ele se deixa ser influenciado pela mulher, (referência à deputada estadual Maria Luiza Barradas), por pessoas que se dizem amigos", disse Geddel.

"O prefeito foi a pessoa que eu mais ajudei e graças a mim, quando fui  ministro da Integração Nacional, Salvador conquistou as obras que necessitava. Até hoje ele fala de obras, só quero lembrar para todos que as obras que estão sendo anunciadas em 2011, fui eu que assinei, e só gostaria de ter o reconhecimento", concluiu Geddel, fazendo referência aos serviços dos canais da Vasco da Gama, Canela e Lucaia.

 Antes de encerrar a entrevista, Zé Eduardo apontou três nomes do PMDB para que o ex-ministro apontasse como o mais provável candidato para disputar a prefeitura de Salvador em 2012: Fábio Mota, Marcelinho Guimarães ou Mário kertész.?. "Eu não tenho candidato", disse Geddel elogiando os três nomes, mas deixando transparecer uma certa preferência pelo radialista e ex-prefeito, Kertész, a quem inclusive já convidou publicamente para ser o candidato do partido..

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