Nesta sexta-feira (22), representantes da prefeitura de Salvador e do governo do estado promoveram uma reunião para discutir a recuperação imediata do Centro Histórico de Salvador. O grupo de trabalho (GT) estruturado vem atrasado, depois que toda região entrou em colapso, sendo, inclusive, pauta de noticiários nacionais sobre tráfico de drogas, “cracolândia”, ponto de prostituição e assalto.
Os índices de insegurança no Centro Histórico, principalmente, no Pelourinho, não surpreendem nenhum soteropolitano que tenha transitado por suas ruas de paralelepípedo ou visto, ouvido ou lido jornais locais.
A falta de sustentabilidade do comércio no Pelourinho era denunciada desde os tempos da reforma impetrada pelo então senador Antônio Carlos Magalhães. No entanto, nos seis anos de governo João Henrique e nos quatro de Jaques Wagner, pouco ou quase nada foi feito para mudar.
Agora, o anúncio de que um “Termo de Responsabilidade” será assinado é um alento para os moradores, frequentadores e turistas que por ali transitam.
As cenas de crianças viciadas em crack transmitidas na última edição do programa “Cidadão Repórter”, da rede Globo, também devem ter corroborado para que os poderes públicos da Bahia se unissem para, de uma vez por todas, promover uma investida na região.
Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Comunicação do Thomé de Souza, informa que o prefeito João Henrique nomeou o secretário da Reparação (Semur), Ailton Ferreira para coordenar o GT.
De acordo com Ferreira, “nossas ações emergenciais incluem fortalecer o diálogo com o governo estadual e órgãos federais que possuem atuação direta na área do Centro Histórico, buscando soluções concretas e imediatas para essa área da cidade”.
As primeiras ações envolvem um novo estudo de ordenamento do trânsito, reforço na segurança e ampliação da assistência social. “O governo e a Prefeitura vão definir claramente as ações que cada ente vai promover para recuperar o Pelourinho e todo o Centro antigo da cidade”, afirmou João Henrique.
Foto: divulgação / Secom
