Política

Coronel fala em economia de R$ 4 milhões em cortes na AL-BA até o final do ano

Publicado em 13/03/2017, às 19h28   Eliezer Santos


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ângelo Coronel (PSD), afirmou que até o final deste ano deve contabilizar uma economia de R$ 4 milhões nas despesas da Casa. Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta segunda-feira (13), Coronel explicou que boa parte do contingenciamento virá de “despesas que não são imprescindíveis”.

O valor, contudo, não representa nem 1% do pomposo orçamento de R$ 500 milhões da Casa.  

“Ao final do ano serão R$ 4 milhões de despesas que não são imprescindíveis. Tudo agora é na net [publicação de Diário Oficial, contracheques]”, declarou, ao listar o contingenciamento no uso de papéis e gastos com água, por exemplo. ...Diário Oficial...Contracheque... “Estou em 40 dias [de presidência] não posso sair cortando tudo para a Casa não parar”, completou.

Ângelo Coronel adiantou ainda que selou um pré-acordo com o sindicato de servidores efetivos da AL-BA para votação do plano de cargos e salários, cujo texto está sendo elaborado por uma comissão formada por deputados, membros do sindicato e da administração da Assembleia. “A casa vai lucrar porque o passivo trabalhista antigo será praticamente zerado”.

Na pauta das atividades da AL-BA, Ângelo Coronel destacou os trabalhos nas comissões para a criação e concurso da Guarda Legislativa – em substituição aos policiais militares que hoje fazem a segurança do prédio -, a votação do projeto que prevê o fim da reeleição na Assembleia e a aprovação do plano de cargos e salários.

O pessedista confirmou que já tramita na Casa uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permitirá aos deputados criarem projetos que gerem despesa ao Executivo. “A Constituição não proíbe, contanto que as despesas estejam previstas dentro do orçamento”, explicou.

Questionado se corrobora com a movimentação de deputados do PSL na tentativa de enfraquecer o deputado estadual Marcelo Nilo, ex-presidente da AL-BA e presidente do PSL na Bahia, Ângelo Coronel desconversou: “Meu partido é PSD, tenho amigos no PSL, eles não estão satisfeitos. Não se sentem contemplados com os cargos no governo, eles têm pequenas colocações”, disse, ao acrescentar que Nilo desfruta sozinho de uma fatia mais generosa no governo.
Já sobre relação como grupo do prefeito ACM Neto no episódio da sua eleição à presidência, embora componha a base do governador Rui Costa, Coronel argumentou: “Sou grato ao prefeito ACM Neto e ao vice-prefeito Bruno Reis por me ajudar a chegar à presidência da Casa, sou grato a quem me ajuda. Não é questão de amor, é amizade política. Fiz campanha em alguns municípios com dobradinha com ACM Neto, ele [deputado] federal e eu [deputado] estadual”.
“Se [Rui Costa] continuar atendendo as nossas aspirações não tem porquê romper com ele”, assegurou.
Vaga na chapa majoritária em 2018:
“Não está nos meus planos. Quero encerrar minha vida política como presidente. Na vida tudo pode ocorrer. Temos bons quadros no partido que podem representar bem na majoritária, seja com Rui Costa ou com o prefeito ACM Neto, caso o partido decida assim. Ninguém sabe o que virão nos próximos 120 dias na República do Brasil com essas operações. Muitas novidades podem vir, não adianta precipitação quem come apressado come cru”, declarou.

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