Política

Hildécio critica dívida de gestões anteriores e secretário reage

Publicado em 21/03/2017, às 12h26   Guilherme Reis


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Na audiência pública para apresentar o balanço financeiro do governo estadual referente ao terceiro quadrimestre de 2016, o deputado Hildécio Meireles (PMDB) endossou a fala dos colegas e disse que o Executivo estourou o orçamento. "Além disso, as despesas dos exercícios anteriores estariam cada vez maiores, passando do permitido e ignorando que se trata de uma exceção, e não uma regra, a exemplo dos restos a pagar", criticou o peemedebista.

Em resposta, o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, disse que ficou "surpreso com algumas colocações". "Essa relação perfeita que o senhor quer entre DEA [Despesa de Exercícios Anteriores] e restos a pagar não existe. A Bahia é um dos poucos estados que têm uma classificação para pedir empréstimo. Tivemos um crescimento de 41% das despesas de investimento. O DEA do executivo é bem menor que o do Judiciário. O Tesouro acaba orientando a fazer isso. Muda o governo e a equipe do Tesouro é a mesma", defendeu-se.

Já o deputado Adolfo Viana (PSDB) ressaltou atrasos em pagamentos de empresas que prestam serviços ao Estado há 12 meses, sendo desmentido pelo secretário. O tucano também apontou que governo não realizou ações de combate à seca, como a abertura de poços, apesar da  existência do recurso."A empresa que lhe procurou que mostre a prova. Pode haver um ou outro atraso, mas 12 meses não existe. Nem oito nem quatro. O que eu sei, mas não sei se é o mesmo caso, existem exigências do governo federal para que tenhamos a autorização de uso do terreno", pontuou o secretário.

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