O presidente Michel Temer cedeu às pressões da base aliada no Congresso e autorizou, nesta quinta-feira (6), mudanças em cinco pontos na reforma da Previdência, o que deve reduzir em 17% a economia que o governo pretendia obter, ou cerca de R$ 115 bilhões.
Esse valor precisará ser compensado por medidas como o fim do abono salarial, equivalente a um salário mínimo por ano a quem ganha até dois mínimos. O relator da matéria, deputado Arthur Maia (PPS), anunciou que as mudanças serão para trabalhadores rurais, nos Benefícios de Prestação Continuada, nas pensões, nas aposentadorias de professores e policiais e nas regras de transição para o novo regime previdenciário.
De acordo com o jornal O Globo, no caso do abono, a avaliação é que o benefício não se justifica mais por conta das políticas de valorização do mínimo. Outra medida seria permitir o acúmulo de benefícios para pessoas de baixa renda.