Política

Funcionalismo público deve aderir à greve geral, diz CUT

Publicado em 24/04/2017, às 08h03   Cíntia Kelly


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Se a expectativa da Central Única do Trabalhador (CUT) se concretizar, trabalhadores do Brasil vão parar as atividades na próxima sexta-feira (28), quando deve haver greve geral em protesto pelas reformas trabalhista e previdenciária, ambas em tramitação na Câmara dos Deputados.

Neste domingo (23), às 15 horas, sindicalistas ligados a CUT farão panfletagem entre o Porto da Barra e o Cristo. "É uma forma de explicar os perigos de essas reformas serem aprovadas no Congresso Nacional", diz Cedro Silva, presidente da CUT-Bahia.

Na Bahia, segundo ele, estão confirmadas paralisação das atividades de petroleiros, petroquímicos, metalúrgicos, rodoviários, bancários, trabalhadores da construção civil, servidores estaduais, federais e municipais,  professores de algumas escolas particulares da capital baiana.

Ao contrário de outras manifestações, não terá caminhada ou interrupção de trânsito como em paralisações anteriores. Entretanto, Cedro Silva afirma que no final da tarde, por volta das 17h, será feito um balanço da greve no Rio Vermelho, onde também serão traçadas novas estratégias para tentar barrar a aprovação das reformas.

Além da  greve e outras que já aconteceram só neste ano, Cedro Silva garante que a CUT e outras entidades sindicais têm feito périplo por Brasília tentando fazer mudar a opinião dos deputados que hoje estão inclinados a votar favorável às reformas trabalhistas e previdenciária. “Além disso, temos ligados para eles, mandado e-mail, e mensagens pelo whatsapp”, assinalou.

Publicada originalmente em 23/04 às 12h03

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