Política

Em delação, Yousseff acusou Britto de receber mesada com dinheiro desviado

Publicado em 07/05/2017, às 13h50   Victor Pinto


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Além de Mário Negromonte e seu filho, o deputado federal Roberto Britto (PP) também está no bojo da ação denunciada pelo Ministério Público Federal com detalhes da participação de pepistas baianos no esquema de corrupção montado na Petrobras.  Britto está na lista dos deputados apontados como recebedores de uma mesada com valores que iam de R$ 30 mil a R$ 150 mil.

A ação penal elaborada pelos procuradores da Lava Jato faz referência à delação premiada do doleiro Alberto Youssef, que teria passado detalhes sobre a atuação do agora conselheiro da Corte baiana no grupo do PP.

Os diretores da Petrobras indicados pelo partido, segundo o documento, buscavam canalizar o dinheiro da empresa para abastecer o partido e os principais correligionários. O esquema possuía o núcleo político, econômico, administrativo e financeiro.

Ainda sobra Britto, o MPF o apontou como membro de um esquema que “praticava atos de improbidade administrativa com o objetivo de dar prejuízo da Petrobrás num montante total”, cujo valor referido é o de R$ 460.636.517,60.

O BNews tentou contato com o deputado na manhã deste sábado (6)para comentar o caso e não atendeu a equipe e nem retornou a ligação até a publicação da matéria.

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Publicada no dia 6 de maio de 2017, às 12h24

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