Política

Após devolução de dinheiro, Perrella afirma: não faz parte dos R$ 2 mi da JBS

Publicado em 14/06/2017, às 08h07   Redação BNews


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A defesa de Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) conhecido como Fred, fez um depósito judicial nesta terça-feira (13), no valor de R$ 1.520.000 em agência da Caixa Econômica Federal (CEF) no bairro Luxemburgo, zona sul de Belo Horizonte. Frederico foi preso no último 18 durante a Operação Patmos, da Polícia Federal.
Os recursos depositados seriam parte dos R$ 2 milhões repassados pela JBS ao senador conforme delação premiada de Joesley Batista, um dos donos da empresa. Fred foi um dos encarregados de transportar os recursos. Mendherson Souza Lima, que trabalhava para o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), também teria participado do transporte do dinheiro.
No mês passado, a PF apreendeu duas sacolas com um total de R$ 480 mil na casa da sogra de Mendherson, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. O auto de busca e apreensão foi anexado ao inquérito que investiga Aécio, no último dia 26. Fred e Mendherson estão presos na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte.
Por meio de nota enviada ao O Antagonista, o senador afirmou que o dinheiro não faz parte dos R$ 2 mihões repassados pela JBS.
"A defesa do Senador Zeze Perrella sempre afirmou que nenhum real relacionado aos R$ 2 milhões da JBS entraram na conta da empresa Tapera.
O montante de R$ 1,5 milhão, que foi devolvido hoje ao erário, somado ao que já havia sido recuperado pelas autoridades, perfaz os R$ 2 milhões. Os extratos bancários comprovam exatamente o que a defesa já havia afirmado.
Demonstrou-se, portanto, que qualquer transação financeira realizada entre Mendherson Souza Lima e Fred Pacheco não tem absolutamente nenhuma relação com o senador Zeze Perrella, nem com seu filho, nem com a empresa Tapera."

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